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Chamados para servir!

 “...Como o filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28).
Em vista de tudo o que Deus fez, faz e fará pelo seu povo em Cristo, é de se esperar uma resposta deste povo à ação de Deus. Mas que tipo de resposta deve-se esperar de nós, pecadores? A Bíblia é clara em revelar que Deus espera que a vida do cristão, assim como a vida do Cristo, fosse dedicada ao serviço. Porém, temos dois problemas. Que tipo de serviço devemos prestar e a quem devemos servir?
Historicamente podemos perceber o serviço cristão se manifestando de diversas maneiras. Cada uma destas formas são frutos de circunstâncias sociais, políticas, culturais e econômicas a que os cristãos foram  submetidos ao longo dos últimos 2.000 anos. Mas, entre erros e acertos do exercício do serviço cristão, há verdades. Há referenciais. Há uma vontade imutável de Deus. Quais, então seriam as verdades que existe por trás do chamado para servir?

Para encontrar estas verdades em meio a inúmeras distorções a respeito do serviço cristão,  proponho que primeiramente analisemos alguns mitos relacionados ao servir a Cristo.

1º mito: O mito Ministerial.
Este mito se baseia na crença de que o serviço cristão é somente para os vocacionados para o ministério. Temos então líderes, pastores, missionários, obreiros, profetas, diáconos, seminaristas, enfim, uma casta de pessoas especiais que foram apontadas por Deus e, por causa disto, seriam especialmente capacitados para trabalhar, isto é, servir em favor da igreja. Este tipo de pensamento causa certa apatia em muitos irmãos que poderiam estar servindo a outras pessoas e não o fazem por não se sentirem escolhidos por Deus.

2º mito: O mito da recompensa.
Neste mito percebemos que o serviço cristão é usado como moeda de troca. O sujeito se coloca à disposição do Reino porque acredita que essa atitude seria garantia de benefícios divinos. Assim, ele se sujeita ao serviço cristão convicto de que quanto mais ele se entrega aos outros mais bens materiais, mais curas, mais milagres, mais livramentos de causas impossíveis, mais coisas boas acontecerão com ele. Estas pessoas se acham merecedoras de uma vida bem sucedida por que servem a Deus. E muitas vezes se revoltam contra Deus ou deixam de servir ao próximo por não sentirem suficientemente recompensadas pelo grande esforço que fizeram.

3º mito: O mito da panelinha.
Se encaixam neste terceiro mito aqueles que restringem o serviço cristão aos irmãos da fé. Nestes casos vemos pessoas que se voltam totalmente para a igreja ao mesmo tempo que dão as costas para o mundo. Esse conceito é freqüentemente praticado pelos separatista bíblicos, que pensam equivocadamente que o amor de Deus é para aqueles que são santos. Então temos aqui cristãos que cultivam uma vida fechada em si mesma e que não testemunham para o mundo o amor de Deus.

Preposição 
É a partir desses mitos que ofuscam a beleza e a excelência que existe no serviço cristão, que eu quero propor  uma reflexão baseada no que Deus fez por nós através do Cristo e, sob o impacto da obra de Cristo, qual deve ser nossa atitude para com todos os que nos cercam. É primordial que entendamos que o serviço cristão não existe para benefício próprio. Muito pelo contrário, ele existe sempre para o benefício do outro. 
Paulo, em Galátas 5.13, disse que fomos chamados para a liberdade, mas não devemos usar esta liberdade para dar vazão aos nossos desejos egoístas, mas sim para servir uns aos outros mediante o amor. Podemos então perceber que Paulo compreende que uma das respostas de um cristão verdadeiro ao amor Deus é exercer este mesmo amor em relação ao próximo, é servindo ao outro com alegria sem esperar nenhuma forma de reconhecimento.

Mas, além de compreender, que devemos servir a todos incondicionalmente, o que mais Deus espera que compreendamos sobre o serviço cristão? A Bíblia apresenta vários princípios que podem nortear nossas ações em favor do outro. Em contraposição aos 3 mitos, vou destacar apenas 3 verdades sobre o serviço cristão:

1ª verdade: o chamado para servir é para todos os cristãos.
O reino de Deus, inaugurado com a entrada de Jesus na História, teve como objetivo formar uma nova humanidade. Uma das implicações dessa nova humanidade é a compreensão de que todos nós possuímos um só senhor: Cristo Jesus. O entendimento desta nova realidade nos leva à conscientização que somos todos servos uns dos outros. Não possuímos entre nós senhores que dominem.
A reforma protestante chamou esta verdade de “sacerdócio universal de todos os cristãos” , onde Jesus Cristo é o grande sumo sacerdote e todos os cristãos partilham desse sacerdócio na forma de adoração, testemunho e serviço. Logo, o serviço que todo cristão deve exercer é centrado no modelo de seu Senhor e não nos desejos corrompidos do seu próprio coração. Independente de nossas funções eclesiásticas, como membros do corpo de Cristo todos somos chamados ao serviço. TODOS!

2ª verdade: o chamado para servir não possui garantia de benefícios divinos. 
É muito comum percebermos entre os irmãos, alguns que cultivam um relacionamento com Deus baseado em troca de favores. Muitas pessoas acreditam que merecem receber algo de Deus porque são membros ativos de uma igreja (freqüentam os cultos, ofertam regularmente, participam de vigílias, ou seja, cumprem todas as suas obrigações religiosas). Elas acreditam que o simples fato de participarem de uma agenda de eventos da igreja, estão servindo a Deus e portanto merecem ser grandemente abençoados. Por causa de pensamentos como este, muitas pessoas têm tentado manipular a Deus, ordenando que ele atenda aos desejos e caprichos de um coração egoísta.


Um exemplo disso são os fariseus no novo testamento, que sempre se acharam merecedores da bênção de Deus por que cumpriam a lei. A resposta de Jesus foi que as obras que eles faziam eram apenas para serem vistas pelos homens, pois o coração deles estava longe de Deus. O cristão precisa compreender que ele deve servir ao próximo e que deve fazer isso por amor. Quando a atitude de servir é motivada por expectativas de ganhos posteriores de qualquer natureza, não temos uma relação de amor, e sim uma relação capitalista. 
A atitude altruísta do cristão, que surge no coração corrupto do homem, motivada exclusivamente por Deus, atinge e abençoa o próximo e gera testemunho da obra de Cristo. O cristão necessita ter sempre em mente que o ato de servir, na perspectiva das Escrituras, implica numa oposição radical ao sistema de vida mundano. A essência do serviço motivado pelo amor, vai inspirá-lo a ajudar ao próximo mesmo que essa ajuda não resulte em nenhum retorno material, financeiro ou de reconhecimento.

Neste sentido o serviço cristão  é:
Submeter-se à vontade do nosso senhor, Jesus Cristo. É obedecê-Lo mesmo que tenhamos que perder nossos direitos e negar a nós mesmos. É estar disposto a carregar a nossa própria cruz. E servir ao próximo porque é isso que Deus espera de nós, e não porque nós esperamos obter algum benefício. Servir é conseqüência do que Cristo fez por nós e não um investimento para receber bênçãos no futuro. 

3ª verdade: o chamado para servir não faz distinção de pessoas. 
Um grande teólogo do século 20, Bonhoeffer disse que a igreja só é igreja quando existe para os outros. A igreja não existe para si, mas para o mundo. Nós também podemos afirmar que o cristão só é cristão verdadeiro quando serve aos outros. Quando existe para o mundo e não para ele mesmo. Nós devemos servir a todos: ricos, pobres, negros, índios, mulheres e toda sorte de pessoas que estiverem próximas a nós. O objetivo de servir a todos, indistintamente, visa a restauração do reino de Deus em toda a sua harmonia. É o governo de Deus expresso no serviço cristão para a reconciliação da criação com o Pai. 
Toda essa reflexão me faz lembrar uma história muito curiosa que ilustra bem como a compreensão do serviço cristão pode, na prática, influenciar nossas atitudes.
 Havia uma diarista que costumava “dar um jeitinho” para facilitar o seu trabalho de limpeza nos locais em que trabalhava. Sempre que varria a casa, ela costumava esconder a sujeira debaixo do tapete ao invés de recolhê-la com a pá e jogá-la no lixo. Essa diarista foi evangelizada e, após sua conversão, ela começou a recolher a sujeira para jogá-la fora. Questionada sobre sua mudança de comportamento, ela explicou: Agora eu entendo que meu serviço não é para agradar a mim e nem os meus patrões. Depois que eu me converti compreendi o valor do servir a Deus. Faço as coisas corretamente não para ser reconhecida como uma boa diarista, mas faço meu trabalho com capricho para agradar a Jesus. 
Assim, como esta diarista, vocês e, porque não, todos nós, temos a oportunidade de deixarmos o amor de Deus transformar as nossas atitudes diárias em expressões do Reino de Deus. 

Conclusão 
 Meu desejo é: “que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus...”  a mesma  humildade, a mesma disposição e o mesmo amor para com o próximo e que possamos reconhecer que somos servos uns dos outros. Que Deus nos abençoe! 



Milene C.S. de Castro é professora de História do Cristianismo, História da Teologia e Teologia Contemporânea no seminário Teológico Batista do Brasil (STEB).

Deus cuida de você



Lucas, capitulo 12, vv. 22-34. Este é um dos trechos da bíblia que mais tocam o coração. O texto refere-se a uma conversa que houve entre Jesus e os discípulos.


Deus sonda os corações. Ele sabe exatamente o que esta passando agorinha em sua mente. Logo, conhece todas as suas necessidades imediatas e, melhor, sabe muito bem como supri-las.


Só que, ás vezes, as coisas acontecem sem ao menos percebermos que, quando nos damos conta, nossa vida já está uma tremenda bagunça. E assim começa o “falta tudo”: Falta dinheiro para isso, para aquilo, para aquela outra coisa. Puxa como seria melhor se não existisse essa coisa de dinheiro ou se não precisássemos tanto dele!


É, mas só que as roupas envelhecem e estragam, sendo assim precisamos comprar roupas novas. O sapato, de tanto bater para lá e para cá vai ficando gasto, também é preciso comprar um novo. Comida é algo essencial para nossa sobrevivência, e lá vai mais uma coisa que gera custo. E para manter estas e outras coisas “essenciais” é preciso ter dinheiro. Só que dinheiro nunca deu em árvore, sempre foi algo que se consegue com bastante dificuldade e trabalho. E quando não se consegue o coração fica apertado, ansioso, preocupado.

Foi exatamente isso que Jesus leu no coração dos discípulos, nos versos que citei acima. Porém, Ele tinha a receita infalível e, por isso, disse: “Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir. Pois a vida é mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário. Considerai os corvos, que não semeiam nem ceifam; não têm despensa nem celeiro; contudo, Deus os alimenta. Quanto mais não valeis vós do que as aves”. Lucas 12:22-24.


Que mensagem hein! Deus alimenta os pássaros, as árvores, os peixes, em fim, toda a natureza. Nenhum deles tem como ajuntar coisa alguma para o outro dia. Mas Deus concede à eles todos os dias o alimento e supre suas necessidades.


Em outras palavras, Deus tem cuidado de você com muito carinho. Apesar de não parecer, Ele tem estado com você, lhe ajudando a pensar em como sair dessa. Nada do que você tem passado têm sido alheio a Seus olhos.


Em um dos discursos de Moisés para o povo de Israel, agora no livro de Deuteronômio, no capitulo 29, versos 2 e 3, ele afirmou: “Vistes tudo quanto o Senhor fez perante vossos olhos, na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus servos e a toda a sua terra; as grandes provas que os teus olhos viram, os sinais e aquelas grandes maravilhas.

Até ali realmente Deus havia operado muitos milagres em favor do povo. O êxodo do Egito, a abertura do mar vermelho, todas as vitórias contra as grandes nações, a nuvem que os protegia do sol quente, a coluna de fogo que os aquecia do frio e os protegia também dos animais selvagens; a lista seria interminável.


No entanto, no verso seguinte, precisamente no verso 4, Moisés percebe com tristeza a frieza do povo para enxergar tais coisas. Ele disse: “Mas até hoje o Senhor não vos tem dado um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir”.
Minha oração é que você não fiquemo ansioso(a), sofrendo por antecipação, quando tem um Pai que tem cuidado de todas as coisas.
As palavras de Jesus são: “Basta cada dia o seu próprio mal” Mateus 6:34. Lembre-se de que “até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados”. Lucas 12:6.
“Buscai antes reino de Deus, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas”. Verso 31 de Lucas 12.

No capitulo 12 de Lucas você vai encontrar o alivio que tanto tem buscado, pois através dele poderá ouvir a voz de Deus dizendo. “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” Mateus 11:28.
Reflita nestes versos e sinta-se energizado(a) para prosseguir em busca dos seus sonhos porque Deus é com você!

Fernando. (Conselheiro)
MSN: baritono85@hotmail.com
Acessado em 03/08/2012 às 21h40min

Liberdade de Escolha


O livre-arbítrio é uma das mais preciosas dádivas que o Senhor Deus concedeu ao homem. Ele é a capacidade que temos de pensar ou agir tendo como única motivação a nossa vontade. É a nossa liberdade de fazermos as escolhas que quisermos e ser moralmente responsáveis por elas.

Uma vez que você pode fazer escolhas, gostaria de lhe dizer que a sua vida poderá ser profundamente tocada pela graça de Deus se, a partir de agora, você as fizer de modo correto. Muitos dos atuais problemas que hoje você tem se devem por más escolhas do passado, por isso, em oração, peça que Deus lhe ajude a semear coisas boas a partir de hoje.


Este ano poderá ser o melhor de sua vida, só dependerá de você! Um grande abraço!

Pastor Sérgio Fernandes

Nós somos uma grande família, a família do povo de Deus.

Mande fotos de sua família, vamos fazer um grande mural aqui no blog!



Um dia a gente aprende

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... Aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida;

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Depois de algum tempo, você aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde se está indo. E se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre algumas vezes que a pessoa de quem você espera o chute, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se quando você cai; aprende que maturidade tem mais a ver com as experiências que teve e o que aprendeu com elas, do que quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... E seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não cessa para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

Não espere que Deus derrame as coisas direto do céu em sua cabeça. Deus certamente te abençoará, mas não é dessa forma que Ele trabalha em nossas vidas. Na Bíblia está escrito: “[...] tudo quanto te vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças [...]”. Faça a sua parte, não espere que alguém o faça por você e não espere que Jesus tome o seu lugar, pois Ele já fez isso uma vez...

Fique na Paz!

Dicesar K., em 10/06/2012. Texto adaptado do site http://pensador.uol.com.br/um_dia_agente_aprende_que, em 10/06/2012, às 2h30min.

Sua Missão



Você certamente já sentiu desejo de fazer algo agradável por alguém a quem tem muito carinho, não é? Já sentiu vontade de sair abraçando todo mundo, dizendo que os ama e quer vê-los felizes. Ou alguma vez recebeu algo maravilhoso que você nem havia pedido? Alguma vez, ao pensar em alguém querido que não vê há tempos, aconteceu de, repentinamente, encontrá-lo e se alegrarem grandemente? Alguma vez esteve em alguma situação problemática, sem ter a menor ideia de como resolvê-la e, de repente, a solução apareceu?

Por outro lado...

Alguma vez você, sentindo-se triste e solitário, percebeu que alguém estava ao seu lado, mesmo não o vendo? Alguma vez uma imensa tristeza invadiu sua alma e, de repente, foi inundado como se um bálsamo fosse derramado e uma paz indizível invadisse o seu ser? Alguma vez sentiu suas forças no fim, estava cansado e desanimado da vida a ponto de desejar a morte, e de repente, suas forças foram renovadas para continuar a caminhada?

Veja:
Você é muito importante para Deus, e Ele não te desamparará, nem se esquecerá de você. Nas alegrias ou nas tristezas, o Bom Amigo está contigo.
Isto é bíblico: é Deus quem hipoteca sua Palavra!

Outras pessoas precisam de você, e você talvez ainda nem tenha percebido isso. Deus quer que você faça a diferença na vida destas pessoas. Você não está aqui por acaso e sua missão ainda não terminou. Você talvez nunca tenha parado para pensar, mas a sua chegada neste planeta alterou a rotina dele, cada passo, cada gesto, cada decisão sua contribui para que chegássemos aonde chegamos. O mundo só será um lugar melhor quando cada ser vivente, principalmente cada cristão trazer e concluir sua benéfica missão.


Mas como eu posso saber quando a minha missão terminou?
Não tenho a resposta exata, mas é mais ou menos assim: Você saberá que concluiu sua missão aqui na Terra quando sentir-se num sábado à tarde na varanda da sua casa, descansando contente e pensando: “Hoje é sábado à tarde, terminei o serviço da semana e o pôr-do-sol está maravilhoso. Amanhã é domingo, dia de ir à igreja me encontrar com Deus!”. Antes disso, esforça-te, pois há muito trabalho a fazer. Conto contigo!



Não existem acasos. O Apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, diz: “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus...”.

Dicesar K., postado em 09/06/2012.

Viva contente


“Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” (I Timóteo 6:6)

Temos aqui neste pequeno verso uma preciosa instrução do apóstolo Paulo ao seu discípulo Timóteo no que diz a respeito à relação entre a prosperidade e a fé cristã. Já naqueles primeiros anos do evangelho, surgiram alguns ensinando que a devoção a Deus deveria nos trazer lucro material, Paulo até concorda que a piedade nos traga lucro, desde que acompanhada de outro elemento essencial, o “contentamento”.
A ambição e a avareza são uma tendência da natureza carnal do ser humano, por mais que o homem possua bens e dinheiro isto não o fará feliz se ele não aprender a sentir contentamento naquilo que possui. Por isto, Paulo instrui ao seu fiel discípulo a manter distância dos homens que, ignorando esta verdade, usam a fé como pretexto para ensinar os homens a dar vazão aos desejos da sua carne: “...homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.” (I Timóteo 6:5)
Paulo não se limita a ensinar o contentamento e a condenar o estilo de vida movido pela avareza e pala ganância, ele também faz questão de nos explicar por que estas coisas não fazem sentido: “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.” (I Timóteo 6:7)

A nossa existência neste mundo é tremendamente passageira, e nenhum bem material adquirido aqui nos será útil para a vida eterna, por isto, aquele que tem visão desta verdade espiritual não poderá jamais se entregar a busca desenfreada destas coisas corruptíveis.
Aquele que recebeu de Deus graça para enxergar além desta vida, e além da matéria, ou seja, além do que os olhos carnais podem ver jamais se dará a busca de tesouros nesta vida. Mas antes, será alguém contente com a simples provisão de Deus para as suas necessidades: “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” (I Timóteo 6:8)
Paulo explica ainda, que o desejo de ser rico expõe o homem a varias tentações que acabarão lhe mergulhando na perdição e na ruina espiritual: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.” (I Timóteo 6:9)
Ele explica também a razão pela qual isto acontece: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males...” (I Timóteo 6:10) E alerta para o fato de que muitos crentes, por causa da ganância, já perderam a fé e trouxeram consequências terrivelmente dolorosas para suas vidas: “...e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (I Timóteo 6:10)

E agora? Depois de todas estas instruções, que o Espirito Santo nos entregou através dos escritos do apostolo Paulo, será que nós ainda vamos perseguir as riquezas desta vida? Seremos sábios se fizermos como o escritor sagrado, não buscarmos nem a riqueza e nem a pobreza, mas a provisão de Deus para as nossas necessidades: “... não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;” (Provérbios 30:8) Isto se chama viver com contentamento!


Fugindo de desejar as riquezas deste mundo, para aprender a viver com contentamento na presença de Deus.


Autor: Sidone Gouveia





Sobre os povos NÃO-ALCANÇADOS

O que é a Janela 10/40? 

É uma faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia. Subindo, a partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo. Naquela região vive o maior número de povos não-evangelizados da Terra, cerca de 3,5 bilhões de pessoas em 62 países. É nessa faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo.

Somente 8% dos missionários trabalham entre eles. Na maioria dos países há falta de receptividade aos cristãos. A liberdade religiosa, quando existe, é frágil. Há necessidade de missionários, líderes, pastores e escolas de treinamento para os poucos cristãos existentes. Há poucos obreiros atuando nos países devido à política de restrições quanto a entrada de missionários. A necessidade de tradução da Bíblia é grande. Os crentes sofrem perseguição e correm riscos. A saúde e proteção dos missionários é uma necessidade constante na Janela 10/40.

Outra Janela, a Túrquica

A Janela Túrquica é uma faixa de terra que vai desde a Sérvia, na Europa, passando pela Turquia e chegando ao Uzbequistão e Turcomenistão, e ao extremo oeste da China, na Ásia. São cerca de 25 países inseridos na Janela Túrquica, que recebe este nome devido ao grande número de povos com raízes étnicas turco-otomanas e que possuem o turco e suas derivações como idiomas falados (tais como: azeris, gagaúzes, tártaros, turcomanos, cazaques e quirguizes).

È um dos grandes desafios missionários da atualidade. A região engloba inúmeros países de confissão islâmica ou cristã-ortodoxa, o que dificulta a entrada e o trabalho de missionários. Entretanto, muitos países estão recebendo obreiros comprometidos e que têm dado testemunho do amor de Jesus. Muitos turcos, a partir desses contatos, têm se rendido ao Senhorio de Jesus Cristo.

No coração da Janela 10/40

A Península Arábica, situada no coração da Janela 10/40, é a região do planeta mais resistente ao Evangelho de Jesus Cristo. É formada pelos seguintes países: Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Barein, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen, todos islâmicos. Nesta faixa é possível notar grandes contrastes, como inúmeras reservas riquíssimas de petróleo situadas sobre grandes desertos inabitáveis; construções modernas em contraste com arquitetura antiga; poucos extremamente ricos e muitos extremamente pobres; estilo de vida consumista nas grandes e modernas capitais e tribos nômades que sobrevivem graças a costumes milenares. A península é considerada o “coração” do islamismo. Afinal, as duas cidades consideradas sagradas para os muçulmanos, Meca e Medina, estão nesta região.

A Península Arábica foi consideradapor muitos como sendo impenetrávelpara o Evangelho, mas, atualmente,Deus está se revelando a pessoas através de sonhos ou por meio de trabalhosmissionários estratégicos, como oesporte, que tem aberto oportunidadespara a pregação do Evangelho.

Chifre da África, uma região negligenciada

A região conhecida como Chifre da África, assim chamada por ter semelhança com um chifre de rinoceronte, inclui os territórios da Etiópia, Sudão, Somália, Djibuti e Eritreia, na parte nordeste do continente. A história da região, denominada na Bíblia de Cuxe, foi caracterizada por um domínio etíope e por lutas entre muçulmanos e líderes cristãos pelo controle das terras férteis e áreas vitais.

O Chifre da África tem sido negligenciado pelos cristãos há décadas. O evangelismo na região, assim como no restante da Janela 10/40, avança lentamente e com muitas dificuldades. Mas a situação tende a mudar. As igrejas e agências missionárias estão focalizando suas orações e recursos para esta árida região. Mesmo diante das dificuldades sociais (pobreza e guerras civis) e religiosas (fundamentalismo islâmico), muitos missionários prepararam a terra para que outros pudessem ir à região e conquistar esses povos para Jesus. E este tempo já em uma realidade! 


Links relacionados
» Você sabe quem são os povos não alcançados?
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» Tirando dúvidas sobre o Islamismo
» Curiosidades sobre os povos não-alcançados
» Curiosidades sobre o Islamismo


Fonte: http://www.elestambemprecisam.org.br/destaque/165/curiosidades_sobre_os_povos_nao-alcancados#topo, em 19/05/2012 às 1h10min.

Fundamentos do discipulado cristão – João 6:53 -71


O texto que lemos nos convida a uma séria reflexão, que nos remete a algumas perguntas: porque eu sigo a Jesus? O que é que me impulsiona a servi-lo? O que me atrai nele?
Após o milagre da multiplicação, grande multidão vai à procura de Jesus, a fim de eliminar as suas dúvidas e encontrar respostas para as suas mais intrigantes perguntas. Eles perguntam: que sinais miraculosos tu operas para que creiamos em ti? A multidão não entendia qual o real significado do discipulado cristão.  O interesse da multidão estava intimamente atrelado a conveniências pessoais. As pessoas buscam a Deus não por aquilo que Ele é, mas de uma forma utilitarista e barganhadora, sem nenhum compromisso efetivo com o Senhor e seu reino. (Sl. 23 A benção de Deus acompanha o crente. Não precisamos correr atrás dela).
Após a apresentação da mensagem desafiadora feita por Jesus, a multidão começa a ir embora, pois diziam que o discurso do mestre era DURO DEMAIS.  Os discípulos não vão embora, mas murmuram, interrogam-se e Jesus lhes interpela: e Vocês não vão embora? Esta pergunta tem uma conotação muito profunda, pois remete imediatamente os discípulos a uma postura transparente e decisiva frente a opção que eles estavam fazendo.  Chegou a hora da verdade! Seguir ou abandonar?
É a resposta de Pedro que vai preencher as lacunas da indecisão e da ignorância. Hoje as pessoas seguem a Jesus, mas não sabem quem ele é. E quando se deparam com os desafios da caminhada rejeitam-no de imediato, alegando que a proposta de vida de Jesus não se coaduna as suas expectativas e interesses. Quem é Jesus?

1)    Jesus é o objeto intransferível da nossa fé
Pedro não fala para onde. A questão não é tanto para onde vamos, mas com quem vamos. Quem tem Jesus não precisa de bússola, posto que já está no caminho da vida. Quem vai com Jesus, não tem duvidas do itinerário. Jesus não indica estradas ou atalhos, Ele é o caminho perfeito de Deus.
Pedro estava afirmando que sem Jesus a caminhada não teria sentido. Sem Jesus, eles estariam perdidos, desamparados. Fora de Jesus não existia esperança. A pergunta de Pedro (Para quem iremos?) é uma confissão, uma declaração de dependência.
Sem Jesus a nova Jerusalém com todo o seu resplendor não teria beleza alguma. Sem Jesus, a vida não teria graça. Sem Jesus, Deus não teria cara, não teria humanidade. Sem Jesus, não teria salvação, não teria amor de Deus revelado em forma de sacrifício e doação. Sem Jesus, não teria justificação, nossa condenação estaria declarada. Sem Jesus não existiria a igreja. Sem Jesus, não teríamos o Espírito Santo. Sem Jesus, seriamos escravos do pecado. Sem Jesus, a morte triunfaria. Sem Jesus, não haveria esperança da ressurreição. Sem Jesus, não haveria novos céus e nova terra. Sem Jesus, não seriamos novas criaturas. Sem Jesus, não seriamos filhos amados de Deus.

2)    Só Jesus tem as palavras quem preenchem o vazio existencial do ser humano dando real sentido a vida
Para a multidão o discurso de Jesus era duro demais. As palavras de Jesus serão sempre duras para quem não quer doar a sua vida motivada pelo amor. As palavras de Jesus sempre serão desagradáveis para quem opta pelo orgulho, pelo egoísmo, pela pretensão de ser a partir de si mesmo.
Todavia, para os discípulos as suas palavras eram de vida eterna. As palavras de Jesus não são uma mera mensagem oral, não é um conjunto de doutrinas teológicas. Suas palavras estão ligadas a sua pessoa. A palavra de Jesus e a pessoa dele são realidades inseparáveis. Suas palavras não podem ser divorciadas da sua vida.



3)    Jesus é a revelação plena e absoluta de Deus.
Pedro Diz: Nós cremos e conhecemos que tu és o santo de Deus. Eles criam porque conheciam e conheciam porque criam. A fé deles envolvia relacionamento. Não apenas criam! Ter fé não é o bastante; Deus nos convida para um relacionamento com Ele.
A fé está para transcendência e o relacionamento para imanência. A fé está para o supra-histórico, o relacionamento para o histórico.
A fé relacional dos discípulos os levara a descobrir que aquele carpinteiro de Nazaré, era o santo de Deus. Meu relacionamento com Deus me permite saber quem ele é. Jesus é a expressão de quem Deus é e de quem eu devo ser. Ele totalmente Deus e totalmente ser humano. Na pessoa de Jesus divindade e humanidade estão interligadas. Eterno e histórico se reconciliam.
Diante de tudo que Jesus é só nos resta uma alternativa: reconhecer que o seu projeto de vida é o mais fascinante e convidativo e rendermo-nos a Ele!

por Pr. Josias Novais no site: